👨👓 Sua Empresa pode ser EFICIENTE em um Brasil INEFICIENTE? 🌏

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Em sua empresa você sempre está enfrentando problemas e desafios de diversas naturezas. Alguns desses obstáculos estão “da porteira para fora” da empresa, e outros tantos estão “da porteira para dentro” da organização.

As dificuldades externas à empresa chamamos de cenário sistêmico, pois trata-se do “Sistema/Ambiente” onde sua empresa se encontra. Já os desafios internos nomeamos de intrínsecos, pois são inerentes à instituição.

Feitas as conceituações iniciais, qual é a resposta correta para a pergunta:

1) Sua Empresa pode ser EFICIENTE em um Brasil INEFICIENTE?

A resposta é um inequívoco SIM, embora o nível do jogo torne-se mais difícil, quando as condições externas são desfavoráveis à função empresarial.

Imediatamente você pode pensar:

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2) Como tornar minha Empresa vitoriosa em um cenário desfavorável?

Aqui a resposta precisa ser mais elaborada, para que você entenda os detalhes.

Primeiro você deve seguir o conhecimento milenar dos Estoicos que afirma “Não se preocupe com o que não controla“. Seguir esta singela mensagem já permite que você dedique a maior parte de sua energia e tempo para as questões “intra corporis”, ou seja, as questões internas da sua empresa.

Concentre-se no que pode controlar de forma eficiente

Dado o primeiro passo sobre “O QUE” focar, você deve pensar em “COMO” fazer isso da maneira mais eficiente.

“O QUE” – nesse contexto – é a escolha eficaz, que implica em “fazer a coisa certa”, que em outras palavras significa, “Concentre-se no que pode controlar“. Já o “COMO” trata-se de ser eficiente ao “fazer certo a coisa”, e ambos aspectos são fundamentais.

Em minha atuação profissional vejo muitas empresas com a escolha correta de “O QUE” fazer, mas executando o “COMO” fazer de maneira ineficiente.

Um caso clássico de escolha eficaz, mas ineficiente, é a situação de coleta manual de dados de informações na fábrica. Medir o IROG (Índice de Rendimento Operacional Global) das operações fabris é uma decisão inteligente e eficaz na solução de problemas, pois você sabe que somente consegue gerenciar aquilo que consegue medir.

IROG (Índice de Rendimento Operacional Global)

É no segundo passo – e lamentamos isso – que as empresas erram ao tentar realizar a coleta manual de dados – os famosos “Diários de Bordo”. Perceba, então, que a escolha do “COMO” coletar os dados da fábrica é ineficiente.

A efetividade – que é eficácia mais eficiência – não acontece, porque a decisão de medir os dados foi colocada em prática com a coleta manual dos mesmos. Isso gera frustração para as pessoas envolvidas.

E você sabe muito bem porque a coleta de dados feita manualmente por pessoas é ineficiente. Posso citar alguns motivos:

  • 👉 Falta de interesse do operador em fazer uma tarefa adicional, que é apontar em uma planilha os tempos dos processos sob sua responsabilidade.
  • 👉 Falta de tempo hábil para que o operador “de conta” de tantas tarefas em seu posto de trabalho.
  • 👉 Demora na consolidação de dados, em geral levando mais de 24 horas para que isso ocorra.
  • 👉 Erros – não intencionais – de apontamento digital.

Mas então, você pode questionar :

3) Qual seria a maneira mais eficiente de obter os dados dos processos fabris?

O melhor a fazer é coletar os dados de maneira eletrônica e automática. Aplicar hardware e software para coletar – em tempo real – as informações que estão ocorrendo a cada segundo em sua empresa. Isso é parte da digitalização das empresas obtida com a Indústria 4.0.

A boa notícia é que há sistemas dedicados para gerenciar a fábrica, chamados Sistemas MES (Manufacturing Execution Systems).

Muitos de nossos Clientes – ao perceberem os ganhos com o monitoramento de dados em tempo real – solicitam outros trabalhos. Alguns que posso citar são:

  • ✔️ Integrações bidirecionais com sistemas ERP/MRP.
  • ✔️ Leitura de instrumentos de medição digitais (paquímetros, …)
  • ✔️ Criação de Portal WEB para interação com os Clientes (dos nossos Clientes) e terceirizados.

Ao verificar o potencial espantoso da Indústria 4.0 em sua empresa, os empresários desejam/decidem investir mais e mais em um círculo virtuoso e gerando um efeito ganha-ganha. Os empresários/equipes nossos Clientes ganham, nós – fornecedores de consultoria e tecnologia – ganhamos o valor justo, e os clientes finais desses empresários também se beneficiam no processo.

“Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências.”

Pablo Neruda

PS: entendo que as questões de logística, bem como outras, são externas a nossas empresas e fundamentais para o sucesso, mas não devem ser o maior foco de nossa energia/tempo tentar resolvê-las, pois dependemos do empenho de muitos outros atores para que melhoras efetivas ocorram nessas áreas.

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